Eu não poderia sem mais clichê ao começar esse texto falando que, de
repente, "a vida te vira do avesso e você percebe que o avesso é o seu
lado certo". Acontece que nem sempre estamos preparados para nos
virarmos do avesso. Mudanças não são fáceis, implicam grandes
aprendizados, implicam em bater a cara na parede algumas vezes, em
choro, em vontade de sumir.
Pode ser um emprego novo, uma cidade nova, o fim de um relacionamento, uma nova faculdade, uma despedida de alguém querido. Por mais que a mudança seja necessária, as vezes inesperada, ela acontece. E precisa acontecer. Por que? Porque a vida é assim. Precisamos fechar ciclos, recomeçar, encher o peito de coragem, engolir o choro e pisar na nova estrado com o pé direito.
Eu sei, estamos cansados. Exaustos e com metros e metros de papel de trouxa pesando nos ombros. Com várias expectativas nunca atendidas, com vários relacionamentos fracassados, com medos e choros entalados na garganta. Mas o tempo da vida é diferente do tempo do nosso relógio e nem sempre eles combinam (quase nunca na verdade). Temos que seguir em frente, temos que dar passos largos e tem que ser assim, com coragem, fingindo que o medo não existe.
Recomeços exigem, acima de tudo, amor próprio. Por mais que aquele medinho tenha ficado grande demais para esconder dentro do peito, é preciso acreditar que vamos conseguir, que vamos superar, que vamos dar risada disso daqui algum tempo. Que vamos encontrar um novo amor e que ele será maravilhoso. Que vamos dar sorte no novo emprego e não vai ter chefe chato. Que vamos fazer amigos na nova cidade e ainda vamos conservar os antigos.
E para você, que assim como eu, se vê no olho do furacão da mudança e ainda está engasgada com a poeira: tenha fé. Fé nas pessoas, no amor, nos recomeços, no aprendizado do tombo anterior, no tempo que vai trazer a cura, na novas possibilidades, mas principalmente, e antes de qualquer outra coisa, tenha fé em você mesmo. As coisas vão se ajeitar, a poeira vai assentar e só então você vai conseguir colocar a casa (e o coração) em ordem.
Pode ser um emprego novo, uma cidade nova, o fim de um relacionamento, uma nova faculdade, uma despedida de alguém querido. Por mais que a mudança seja necessária, as vezes inesperada, ela acontece. E precisa acontecer. Por que? Porque a vida é assim. Precisamos fechar ciclos, recomeçar, encher o peito de coragem, engolir o choro e pisar na nova estrado com o pé direito.
Eu sei, estamos cansados. Exaustos e com metros e metros de papel de trouxa pesando nos ombros. Com várias expectativas nunca atendidas, com vários relacionamentos fracassados, com medos e choros entalados na garganta. Mas o tempo da vida é diferente do tempo do nosso relógio e nem sempre eles combinam (quase nunca na verdade). Temos que seguir em frente, temos que dar passos largos e tem que ser assim, com coragem, fingindo que o medo não existe.
Recomeços exigem, acima de tudo, amor próprio. Por mais que aquele medinho tenha ficado grande demais para esconder dentro do peito, é preciso acreditar que vamos conseguir, que vamos superar, que vamos dar risada disso daqui algum tempo. Que vamos encontrar um novo amor e que ele será maravilhoso. Que vamos dar sorte no novo emprego e não vai ter chefe chato. Que vamos fazer amigos na nova cidade e ainda vamos conservar os antigos.
E para você, que assim como eu, se vê no olho do furacão da mudança e ainda está engasgada com a poeira: tenha fé. Fé nas pessoas, no amor, nos recomeços, no aprendizado do tombo anterior, no tempo que vai trazer a cura, na novas possibilidades, mas principalmente, e antes de qualquer outra coisa, tenha fé em você mesmo. As coisas vão se ajeitar, a poeira vai assentar e só então você vai conseguir colocar a casa (e o coração) em ordem.
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